Desde antes do atual contexto político brasileiro a comunidade LGBTI no Brasil tiveram e ainda tem de enfrentar discursos com apelo ao ódio incubido por sistemas de crença retrógrados e desalinhados com seu tempo, contudo, na constante luta pelo direito de exercer sua liberdade plena no que se refere às plurais identidades de gênero e sexualidade, a exposição reúne artistas contemporâneos de diversos estados brasileiros propondo uma discussão a partir de realidades e perspectivas distintas. Considerando que ao longo da história da humanidade foram desenvolvidas diversas capacidades de superação e adaptação às mais traumáticas situações, sobretudo quando em face do sofrimento. Com isso passamos também a desenvolver um componente fundamental para resolução desses problemas, o da resiliência, que aponta para uma resposta positiva e eficaz à superação de episódios de risco e de violência comumente enfrentadas pela população LGBTI no Brasil. Para além de ser pensada e posta como atributo restrito ao sujeito e adquirida durante o seu desenvolvimento, a resiliência é um fenômeno dinâmico que se constitui por um conjunto de processos de vida que possibilitam o enfrentamento de situações de sofrimento com consequente fortalecimento, transformação pessoal e superação das adversidades de indivíduos, grupos e comunidades (YUNES, 2010). Por ter um caráter relacional a resiliência se apresenta também como um mecanismo de transformação podendo ser individual e ou em comunidade e, através da dialógica se constitui um dispositivo para o enfrentamento, empoderamento e a superação das discriminações. Dessa forma as aproximações construídas aqui se baseiam nos diálogos inteligíveis a partir da realidade de cada artista e seus processos interativos com o seu meio, ou seja, a dialógica é constituída na relação entre o artista, seus enfrentamentos a LGBTfobia e suas capacidades de superação e modificação da realidade diante as dificuldades e violências que são históricas. A exposição “Dialogias de Resiliência” integra a programação do mês do orgulho LGBTI da Universidade Federal do Paraná junto à Pró-reitoria de extensão e cultura.
UÉ PRAZERES | CURADORA
@potencianaobinaria
Museu de Arte da UFPR - MusA
2ª a 6ª feira, das 9h00 às 12h00 e das 13h00 às 18h00
Sábados, domingos e feriados: Fechado.
Entrada Franca
Rua XV de Novembro, 695 | 1º andar
Centro | Curitiba | Paraná
musa@ufpr.br – 41-3310-2603
MusA - Museu de Arte da UFPR | 2017 - Hospedado pelo CCE - Centro de Computação Eletrônica da UFPR - desenvolvido por unigraf/proec - wmv