Os sonhos do Homem Permanecido
Os sonhos do Homem Permanecido é um convite para diversas possibilidades de experiências do olhar de um sujeito que percorre o mundo, da sua escrita, da reescrita das coisas, misturadas de ficção e imaginário, mostrando e introduzindo relatos do vivido e do sonhado, como um viajante que percorre terras desconhecidas e traz consigo, com suas diversas formas de acontecimentos, narrativas e lembranças. O personagem sem seu mundo solitário procura por respostas acerca da vida e do mundo que o cerca. A série de desenhos intitulada O Homem Permanecido faz parte de uma narrativa muito mais ampla. Ela surge dentro de uma grande série de desenhos em nanquim sobre papel que vem sendo desenvolvida desde o início dos anos 2000 até hoje. Além da série de desenhos, o projeto O Homem Permanecido conta com textos poéticos que falam de um homem solitário em contato com a terra que parte em uma jornada de autoconhecimento, um trabalho de vídeo interativo realizado em 2014, e uma história em quadrinhos publicada em 2020.
por Luiz Rodolfo Annes
Luiz Rodolfo Annes
Ponta Grossa, 1978. Vive e trabalha em Curitiba. Como artista plástico tem participado de diversas exposições individuais e coletivas por todo o país. Destaca-se em sua produção a linguagem do desenho e seus desdobramentos. A pesquisa do artista além da literatura traz referências dos quadrinhos, dos desenhos animados e dos videogames. Os temas abordados são coisas do cotidiano comum a todos os homens: cores, cachorros, marcianos, morte, medo, a busca pelo sagrado, solidão, corpo, a relação do eu e do outro e sonho. Dentre seus trabalhos mais recentes estão: a publicação da história em quadrinhos “O Homem Permanecido” (2020) o livro “Tudo pra você”, publicado Editora Medusa, Curitiba, (2018); o livro de contos “As aventuras de Sadboy”, Editora Medusa, Curitiba, (2016); o jogo de videogame “The guilt and the shadow”(2015); e a exposição individual: “Cabeça de Brócoli e a descoberta do amor ou notas sobre um amigo que escapou do afogamento” no Museu da Gravura de Curitiba, PR, (2015). Participou das coletivas: O Estado da Arte (2010), promovida pelo Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR, e da 5a Bienal Vento Sul (2009) em Curitiba, PR. Dentre as suas principais exposições individuais estão: “Como manter a pele limpa?” (2008) na Fundação Clóvis Salgado, Belo Horizonte, MG; “Por trás da pele” (2008) no Museu Victor Meirelles, Florianópolis, SC; “A pele muda na água” (2007), pelo Projeto Trajetórias Fundação Joaquim Nabuco, Recife, PE; “Mergulho” (2007), pela bolsa produção para Artes Visuais, Museu da Fotografia, Curitiba, PR; e “Os dragões não conhecem o paraíso” (2001), pelo Centro Cultural, São Paulo, SP. O artista possui obras em acervos como: Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, PR; Museu Victor Meirelles, Florianópolis, SC; Fundação Joaquim Nabuco, Recife, PE; Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Fortaleza, CE. Luiz Rodolfo Annes tem graduação em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, (2001); pós- graduação em Fundamentos do Ensino da Arte na Faculdade de Artes do Paraná (2005) e Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Tuiuti do Paraná (2010). Em 2020 se tornou mestre em Cinema e Artes do Vídeo pela Unespar em Curitiba.
Para saber sobre o artista acesse:
https://luizrodolfoannesart.tumblr.com/
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 13 x 19 cm
TÉCNICA/ SUPORTE: Nanquim sobre papel
PROCEDÊNCIA: Coleção do artista
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 13 x 20 cm
TÉCNICA/ SUPORTE: Nanquim sobre papel
PROCEDÊNCIA: Coleção do artista
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 15 x 19 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 15 x 14 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 20 x 14 cm
TÉCNICA/ SUPORTE: Nanquim sobre papel
DATA: 2007 - 2011
DIMENSÕES: 29 x 15 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2007 - 2011
DIMENSÕES: 15 x 29 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2007 - 2011
DIMENSÕES: 10 x 20 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2007 - 2011
DIMENSÕES: 15 x 24 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 16 x 21 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 12,9 x 23 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES:11 x 22 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2007 - 2011
DIMENSÕES: 29 x 15 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 20 x 14 cm
TÉCNICA/ SUPORTE: Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 12 x 18 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 11 cm x 16 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 13 x 17 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 11 x 15 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 15 x 18 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 13 x 16 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES:11 x 22 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES:15 x 16 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 11 x 22 cm
TÉCNICA/ SUPORTE: Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 13 x 15 larg
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 12 x 18 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 15 x 17 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 13 x 16 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 16 x 13 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 13,8 x 16,9 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 18 x 14 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 14,7 x 14,7 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 17 x 13 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 13 x 18 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
DATA: 2003 - 2007
DIMENSÕES: 13 x 20 cm
TÉCNICA/ SUPORTE Nanquim sobre papel
O Homem Permanecido
Para que, Sol, gravitam
tantos desejos? (Rilke)
Ele se desequilibrou.
Gemendo e rindo, agitou-se pelo chão como um animal.
Seu corpo próximo de um outro corpo até então desconhecido.
Seus movimentos desordenados.
Ele se esgota, reduz-se ao silêncio.
Ele e a terra em um longo silêncio agora.
Uma imagem simples de um homem deitado no chão, uma paisagem.
Ele se encolheu.
Tocou a terra.
Finalmente sentiu-se desejado.
Seu corpo moveu-se novamente, agora de forma sutil.
Ele sente pesar sobre si certa crueldade.
O libertino torna-se puro.
Ele se esgota, entrega-se, desejando o infinito.
E ele escolheu o ínfimo de dentro,
onde basta espremer o pâncreas,
a língua, o ânus ou a glande.
Então o homem recuou e fugiu.
Um homem nu como um animal.
Lançado à terra, ligado a ela de forma íntima.
Um homem, um homem só, em uma terra hostil.
As fêmeas chamam os machos;
e no meio de tudo está a pedra.
O sonho dele conhecemos.
Excessivo amor.
Nenhum dever,
nenhuma lei,
nenhuma luta,
nenhuma multidão.
Solitário, impulso o prazer.
Na verdade, ele possuía uma ferida
onde a terra se alimentava.
Um alimentando o outro.
Os mistérios são belos.
Escondeu o rosto.
Um verme indefeso, pálido, insatisfeito.
Ele cria novas sementes.
Ele se dedica a isso laboriosamente.
O seu corpo ligado à terra através de um ferimento mortal.
Ele se enrijece.
Ele se infiltra no chão e se perde.
Caloroso toque.
A terra se entreabre, ele se entregando como uma oferenda,
um fruto que volta à origem.
Ele faz dela uma proteção, uma parte que se completa ao seu corpo,
que lhe permite estender-se a regiões ocultas.
Todas essas experiências exigem muito cuidado.
Exigem uma delicadeza que perturba, quase um abandono.
A terra o cospe para fora. Ela precisa da sua ferida para alimentar-se.
Uma vida que se consome aos poucos.
Ossos quebrados, desamparo. O homem teve medo.
Sempre teve medo, mas nesse momento o medo dilatava o seu corpo inteiro.
Ele ainda tem fome. Ele coloca a boca na terra, mas não consegue tirar nada dali.
Ele não está realmente sozinho.
Está junto de outros animais que, como ele, também vagam sem rumo.
A ideia que seu mundo perfeito desaba.
Ouvimos seus grunhidos. Ele sobrevive e persiste.
Volta para vida na terra. HAVIA TERRA neles, e escavavam.
Escavavam, escavavam, e assim o dia todo, a noite toda.
E não louvaram a Deus que, como ouviram, queria isso tudo;
que, como ouviram, sabia disso tudo.
Seres amontoados em um só corpo. Compartilhando desejos.
Corpos gerando outras tramas de vida.
Ele é feito da mesma pele que o cerca.
Um grande gozo que tudo envolve.
Ele se dilacera. Ele queria manter-se apenas vivo.
Ele doando sua ferida para ela se alimentar.
Ela lhe dando abrigo.
Ele gemia, ele gritava, mas não falava,
e todas as coisas na eminência da morte eram vazias de sentido.
Escondeu o rosto numa imensidão de estrelas.
Take me desejou, sou seu.
Ficou tranquilo. Por um momento, a menor suspeita de um corpo.
O infinito em uma grande gota.
Amor se dispersando em meio ao solo,
seja o que for isso - origem ou morte, santidade ou pecado.
A carne se abre fresca e verdejante feito um jardim.
Ele vive o perigo desse instante.
Ele nada conquistou,
nenhuma posse, nenhum coração;
foi, na verdade, possuído, tomado.
Foi aos poucos se tornando um homem permanecido. Lançado à terra e nela se perdendo, se misturando sem poder deter esse movimento. Lançou ali suas sementes, seus resíduos, toda sua sujeira e pureza largada em um delírio. Não tinha piedade, apenas um corpo nu que sofre. Não tinha a menor piedade, curva-se por medo. Puro medo do absoluto, medo de olhar e não reconhecer mais nada.
Bebi na fonte do bosque o silêncio de Deus.
(Georg Trakl)
Luiz Rodolfo Annes com participação de Artaud, Bataille, Celan e W. B. Yeats.
2003-2007.
ELE AINDA PERMANECE
Frio inverno da alma.
Diante desses inacessíveis corações ele faz uma prece.
Eu sou um caçador do amor.
Ninguém despertou, o sono veio sobre eles.
Ele entrega um pedaço de seu corpo a eles.
Quem ele pensa que é? Tentáculos do divino?
Enquanto eles entregam-se à noite da felicidade corrosiva.
Entre sombras ele caminha em busca do sagrado.
Coração batendo na vibe do amor.
Extrema solidão na paisagem deserta.
Ele e seus passos pequenos entre anjos,
espinhos, lesmas, cachorros, vampiros,
sangue e dor.
Fizemos silêncio sobre isso.
Como fosse pecado pronunciar uma palavra que revelasse seu destino.
O lugar para onde estou indo, por que esses obstáculos?
Falta muito ainda?
O horizonte aponta paraísos de neon.
Ele segue essa trilha.
Ele carrega esperança para ele e para mim.
Ele testemunha o desespero de tantos homens.
Tantos que como ele caem ao solo desamparados,
vencidos de suas batalhas mais íntimas.
Ele sem sonhos e triste.
Qual é o seu destino?
Ele trêmulo se lança nas águas.
Ele que guarda consigo notas sobre um amigo que escapou do afogamento.
Onde estão os rostos amáveis de outros tempos?
Ninguém estava lá. Algo havia entre eles.
Não olhavam através.
Como eles chegarão até aqui?
Quem sabe da verdade das canções do deserto?
Violência de um animal cintilante.
Ao entardecer o azul do céu se desfaz em cinzas.
Um homem ajoelha-se e chora.
Ele carrega consigo uma marca que não se engana.
Ele e seu cachecol vermelho desbotado.
Ele que tem uma tatuagem de caveira no peito que pulsa com
o bater de seu coração.
Vai, tua hora é essa!
Testemunha do silêncio das estrelas.
Não me chame para casa.
Uma voz acomoda-se em sua cabeça.
– “Vá em busca da luz”
Sou eu ainda depois de tantos despertares?
O que sobra de um homem depois de seus dias de caminhada?
Ele engole e solta a fumaça de um cigarro impuro.
(Amo tua boca devastada por fumaças diabólicas).
Surgem as horas difíceis. Lágrimas umedecendo o chão seco. Para chegar ao seu destino ele arrasta-se gritando. Um homem ferido, um homem ferido que o coração ainda bombeia.
“Não precisa de estrelas em lugar algum, perguntam por ti”
Paul Celan
Mesmo assim, ele insiste no vazio. Onde todos falharam, ele mantém a fé de que é possível continuar. Ele une-se à terra como em um encontro amoroso. Um alimentando o outro. Eu e tu talvez sejamos a mesma coisa. Ali ele renova suas forças. Ele está em comunhão, não se preocupe! Armadilhas, ossos, venenos, perversidades, beleza imensa, vermes, deserções, dias negros, paixões ardentes, milagres, pérolas, perfumes e cinzas. Ele permanece incansável. Ele sabe que não precisa voar. Sabe que os anjos estendem suas asas sobre ele. Ele transpassa o abismo do seu eu. A noite fixa sob seus olhos e ele continua avançando sem medo agora. Respiração trêmula no fim da linha. Sabe que não tem nada a perder, mesmo diante das tempestades. Ele grita confiando que pode assim libertar-se de todas as amarras. De todos os nós cegos em sua garganta. Ele grita rejeitando o grande silêncio das montanhas de carne. Animal louco. Ele sente em si a eternidade da vida. Quando me abandonei em ti, nos tornamos um. Não o segui, apenas colhi do chão suas migalhas. Sou eu, eu estava entre vocês, estava aberto, estava audível. Sou eu ainda, vocês estão dormindo. Ele veio pela noite. Escapei? - perguntou-se. Queria brilhar, queria brilhar diante da morte. Ele corre. Ele veio até nós, invisível. Nesse instante o mundo insere o seu mais íntimo no jogo com as novas horas. Ainda há tempo, uma estrela ainda tem luz. Nada, nada está perdido. Ele arrisca um movimento sutil, entregando-se ao seu destino. Ele escapa dessa vez. Ele vive para sempre. Como é belo esse momento! A aurora do sonho. Quem precisa disso? Ele está em contato com sua verdadeira realidade possível nesse instante. Ele em contato com a coisa real e certa: o Bem, a Verdade, o Perdão. Salutares e puros como o Amor. No fim de tudo isso há um minuto de paz, um minuto gota de sereno. Arrasto meu corpo. Esta hora, tua hora. A MARCA DE UMA MORDIDA em lugar algum. Também a ela tens de combater a partir daqui. Seu esplendor me fere. Uma celebração. A paz é tão imensa que entorpece. Seus olhos se abrindo sobre uma coisa maravilhosa. Ele e seu hálito de lesmas doces e pedras preciosas. Ele está pronto para imensidão.
“TUA VOZ É ETERNA eu vejo a mão cinzenta rasgar a parede do mundo estamos definitivamente na vida”
R. Piva
É ali que começo a nascer.
Luiz Rodolfo Annes com a participação de Nico, Paul Celan, Roberto Piva e Sylvia Plath.
Junho, 2011.
O homem permanecido, Vídeo Interativo 2014.
Luiz Rodolfo Annes.
O video interativo "O homem permanecido" está disponível para windows 64 e windows 86 e também para mac. Faça o download no seu computador do arquivo referente ao seu sistema operacional e click no ícone fora da pasta.
O video depois de aberto funciona com o click do mouse alterando pequenas situações dentro das cenas apresentadas. Pode-se clicar várias vezes repetindo a ação ou segurando o botão de click.
Link para baixar o vídeo e ativar a interatividade:
Link para apenas assistir a obra:
O homem permanecido, Quadrinho 2007 - 2020.
Luiz Rodolfo Annes.
O quadrinho intitulado “O Homem Permanecido” é uma experimentação poética e visual onde é narrada a história de um personagem solitário que vaga por uma paisagem inóspita fazendo reflexões acerca de sua existência, seus medos e anseios questionado: como se surge um herói? Pelo caminho ele encontra com outros homens, não sabemos ao certo se são reflexos de seu eu, seus delírios ou personas reais. Nessa atmosfera muito próxima ao sonho e com referências da psicanálise e do surrealismo se propõe uma narrativa diferente do habitual onde início, meio e fim não são lineares.
Museu de Arte da UFPR - MusA
2ª a 6ª feira, das 9h00 às 12h00 e das 13h00 às 18h00
Sábados, domingos e feriados: Fechado.
Entrada Franca
Rua XV de Novembro, 695 | 1º andar
Centro | Curitiba | Paraná
musa@ufpr.br – 41-3310-2603
MusA - Museu de Arte da UFPR | 2017 - Hospedado pelo CCE - Centro de Computação Eletrônica da UFPR - desenvolvido por unigraf/proec - wmv